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Leituras

Que tal algumas dicas de livros que certamente trarão boas lembranças? Veja a seguir alguns títulos com suas respectivas sinopses:

  1. A verdade lançada ao solo, de Paulo Rosenbaum
  2. A escolha de Sofia, de William Styron
  3. Breviário das terras do Brasil: uma aventura nos tempos da Inquisição, de Luiz Antonio de Assis Brasil
  4. Guia politicamente incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch
  5. Homem: satã ou anjo bom, de Leonardo Boff
  6. O método nas ciências naturais, de Fernando Gewandsznajder
  7. Metodologia do ensino de Biologia e Química: o professor-pesquisador no Ensino de Ciências, de Patricia Calil
  8. O evangelho perdido, de Herbert Krosney
  9. O Atlas da Água: o mapeamento completo do recurso hídrico mais precioso do planeta, de Robin Clarke e Jannet King
  10. Biodiversidade brasileira: síntese de estado atual do conhecimento, de Thomas Lewinsohn e Paulo Prado
  11. Manual de Ecologia: do jardim ao poder, de José Lutzenberger
  12. Biologia e mudanças climáticas no Brasil, organizado por Marcos Buckeridge
  13. Como combater o desperdício, organizado e coordenado editorialmente por BEI
  14. Oficinas ecológicas: uma proposta de mudanças, de Lícia Andrade e colaboradores
  15. O meio ambiente em debate, de Samuel Murgel Branco
  16. Direito do ambiente: a gestão ambiental em foco (doutrina, jurisprudência e glossário), de Édis Milaré
  17. Guia visual da mitologia no mundo, da National Geographic
  18. A memória vegetal e outros escritos sobre bibliofilia, de Umberto Eco
  19. Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas, de Michael Shermer
  20. O cemitério de Praga, de Umberto Eco
  21. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia, de Ana Maria M. Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes T. Teixeira
  22. Ensino de Ciências: pesquisas e pontos em discussão, de Paulo M. M. Teixeira e Julio Cesar C. Razera
  23. 1434: o ano em que uma magnífica frota chinesa velejou para a Itália e deu início ao Renascimento, de Galvin Menzies
  24. Meio ambiente e Biologia, de Samuel Murgel Branco
  25. The disappearing spoon and other true tales of madness, love, and the history of the world from the Periodic Table of Elements, de Sam Kean
  26. The greatest show on Earth: the evidence for evolution, de Richard Dawkins
  27. O livro das maravilhas, de Marco Polo
  28. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais, de Keith Thomas
  29. Meio Ambiente e Botânica, de Luciano M. Esteves
  30. Os 100 maiores cientistas da história, de John Simmons


Neste romance, o autor (médico, doutor em ciências pela Universidade de São Paulo, poeta e romancista estreante) envereda o leitor por fascinantes leituras de épocas, mitos, religiões e costumes.


A trama envolve um personagem do século XIX, Zult Talb, um rabino chassidista que crê ser possível ao homem atingir um estado de consciência de deus (a "devekut") a partir de algumas técnicas que pretende passar às suas futuras gerações por meio de um manuscrito que sobrevive a diversas intempéries.
Diversos outros personagens da linhagem de Talb e não ligados à sua estirpe participam de um enredo muito bem tecido, em que se mesclam suspense, cultura, religião, filosofia e moral. Uma leitura interessante, instigante e que poderá incentivar a reflexão acerca de valores que muitas vezes são perdidos na pretensa evolução humana.

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Este é o livro que deu origem ao filme de mesmo nome em que atuou a famosa atriz americana Meryl Streep (no papel de Sofia). Tanto o filme quanto o filme foram sucessos de público e de crítica.


No romance, o autor cria um enredo denso, complexo e bem fundamentado em termos histórico-geográficos em que se sobrepõem fatos e mentiras criadas pela protagonista, Sofia Zawdowska, acerca de sua vida na Polônia nazista.
A história, os personagens e a fantástica narrativa prendem o leitor e o surpreendem com os desfechos que, um a um, prendem-se ao tecido finamente elaborado por Styron em uma de suas obras-primas contemporâneas. A escolha que Sofia tem de fazer em sua vida é um dos pontos que culminam com o clímax do livro. Imperdível!

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Se você pensa que vai se deparar com algo parecido com o Maleolus maleficarum ("O Martelo das Bruxas"), a decepção é muito grande. O autor não tem a pretensão de retratar os infernos dantescos da Inquisição narrados no manual do inquisidor - antes, Assis Brasil dá uma tonalidade muito original ao emblemático processo inquisitório instalado no Rio de Janeiro no início do séc. XVIII.


O enredo traz uma mescla muito interessante (e por vezes hilária!) que permeia críticas à Coroa Portuguesa, entraves entre portugueses e espanhóis no sul do Brasil, problemas de dominação religiosa entre as diversas Ordens da Igreja Católica (beneditinos, franciscanos, jesuítas, clero secular) etc.
No livro, o leitor terá uma visão acerca dos dramas provocados pelo Santo Ofício no Brasil - para alguns historiadores, ainda uma passagem de nossa história que segue na penumbra e que ressurge com um toque de violência e rigidez dogmática nas linhas de Assis Brasil.

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Este é, sem dúvida, um livro que merece estar na estante (ou, pelo menos, no criado-mudo ou na cabeceira da cama...!) de qualquer pessoa crítica que pretende (re)pensar as histórias sobre a nossa História. Frases feitas, ideologias e relatos mal contados (seriam inventados?) sobre escravidão, colonização indígena, revolução comunista, Coluna Prestes... até o samba não escapa de um olhar escrutinador que revisita textos e desmascara mitos e mentiras sobre a história tão mal contada do nosso país.


O jornalista Leandro Narloch dá um show de história com toques refinadíssimos de bom humor neste livro que deveria ser um adendo obrigatório aos livros didáticos de história e geografia que preenchem os currículos escolares brasileiros. O crítico Luiz Felipe Pondé, da Folha de São Paulo, escreveu: "Um ótimo livro e fácil de ler. Uma singular heresia perdida em meio ao mar de unanimidades". E o próprio autor faz sua autocrítica: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos". É só conferir!

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Segundo palavras do próprio autor, "O mundo será outro e mais habitável se cada um procurar ser, desde agora, outro, diferente dos modelos consagrados de civilidade, e melhor".


Neste livro, que tem um título muito curioso, Boff trabalha com a então nova linha denominada "Ecodesenvolvimento" (a palavra, também, é um neologismo em nossa língua). Segundo ele, "a soma dessas energias curvará a seta do tempo e fará com que aponte para a frente e para cima, na direção de uma humanidade mais sensível, cuidadosa, responsável, fraterna, espiritual e sábia".
Boff, que já faz parte do Comitê da Carta da Terra e que foi agraciado com o Prêmio Nobel Alternativo da Paz por conta de seus trabalhos voltados para a paz e a conscientização social, pergunta se é possível se atingir um nível de desenvolvimento compatível com a natureza: "É utopia? Sim, mas é uma utopia necessária, sem a qual a vida perderia seu sentido, e o longo caminho de 3,7 bilhões de anos de evolução seria um absurdo". E continua: "A utopia representa a antecipação do que vai ser: a esperança em plenitude".

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Esta obra preenche uma lacuna importante na bibliografia brasileira sobre metodologia científica, pois aborda, de forma clara e reflexiva, as variadas nuanças que permeiam os diversos tipos de conhecimentos e as diversas abordagens de construção do conhecimento.


Nas palavras do próprio autor, "[...] ensinar ciência é, acima de tudo, desenvolver uma atitude crítica em relação a conhecimentos estabelecidos. Isso significa trocar a visão da ciência como uma coleção de fatos e teorias cristalizados pelas visão de um conhecimento racional, passível de correção".
O livro traz em seu conteúdo assuntos como conceitos gerais sobre pesquisa científica (problemas, explicações científicas, formulação de hipótesese, teorias e modelos das Ciências etc.), testes de hipóteses (testes controlados, uso da estatística e medidas), pressupostos filosóficos (positivismo lógico, Popper, Kuhn, Lakatos etc.) e questões que discutem a cientificidade (demarcação, ciência e conhecimento cotidiano, ciência e religião etc.).
Para licenciandos, pesquisadores e alunos de pós-graduação, este livro certamente trará muitas contribuições para o fortalecimento da construção dos conhecimentos científico-acadêmicos.

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Esta coleção da editora Ibpex traz títulos de obras voltadas para o ensino de Biologia e de Química (tais como "Ensino de Biologia e Cotidiano", "Fundamentos Filosóficos do Ensino das Ciências Naturais", entre outros). Nesta obra de Patrícia Calil, há a preocupação de contextualizar não somente a pesquisa sobre metodologia científica, mas também como ela pode ser aplicada pelos professores em seus locais de trabalho.


Nas palavras da autora, "refletir sobre a relação existente entre o homem e a ciência é imprescindível para compreendermos o papel da escola como mediadora do conhecimento. Nesta obra, voltada a educadores interessados em desenvolver atividades mais contextualizadas e efetivas em sala de aula, [...] o ensino de ciências pode ser mais significativo e prazeroso tanto para o professor quanto para o aluno. Ao sugerir o uso da pesquisa como recurso didático, este livro demonstra sua contribuição para a formação de um aluno mais crítico e capaz de formular suas próprias opiniões a respeito da vida, comprovando que as teorias de ciências estão mais próximas de seu quotidiano do que ele possa imaginar".

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Há muito que os livros considerados 'oficiais' ou canônicos pela Igreja Católica (e também por todas as vertentes não católicas, porém cristãs) foram consolidados no que se cunhou chamar de Novo Testamento da Bíblia. Entretanto, desde o século XIX, novos achados (como os manuscritos do Mar Morto, a biblioteca de Nag Hammadi, entre outros) têm colocado em pauta uma ampla discussão sobre outros escritos que poderiam fazer parte do cânon testamentar.


Esta obra de Herbert Krosney é, segundo Bart D. Ehrman, "Fascinante... com a tenacidade de um repórter investigativo de primeira classe, Herbert Krosney pesquisou todas as facetas da descoberta e da recuperação desse texto. Com seu talento especial para relacionar dados isolados, ele nos apresenta uma quantidade de detalhes que, se não fosse pelos seus esforços, teriam se perdido para sempre". E, nas palavras do próprio autor, "Esse códice, uma das maiores descobertas da arqueologia judaico-cristã, não seguiu direto para um museu, nem sequer para a biblioteca de um rico colecionador. A retirada do evangelho do local onde havia sido enterrado foi apenas o início de uma bizarra e romanesca jornada. O Evangelho de Judas [...] foi vendido e comprado em três continentes, ao longo dos 25 anos seguintes [...] A cada passo do caminho, o precioso documento ia se deteriorando, até que boa parte ficou reduzida a fragmentos de fibra de papiro".

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Esta obra reúne dados muito importantes sobre a água, sintetizados em gráficos, tabelas, ilustrações e fotografias ricamente complementadas por textos com sólida pesquisa acadêmica.


Há muito se sabe que a água não é um bem infinito, como foi apregoado (infelizmente) por muitos durante séculos. Nesta obra, os autores reúnem dados suficientes para entendermos como a água é vista, pela ONU, como o principal recurso causador de guerras nos próximos cem anos em diversos países do mundo.
Embora o Brasil seja um país continental com imensas redes hídricas e um extenso litoral com mais de 8 mil quilômetros de extensão, além de aquíferos e lençóis freáticos de dimensões gigantescas, corremos o risco - como em outras nações - de ameaçarmos severamente esse precioso recurso e nos tornarmos alvo de atividades bélicas. Em algumas regiões, como a Nordeste, por exemplo, já há carência hídrica e muitas populações humanas convivem com a escassez desse líquido essencial à vida.

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Os pesquisadores Thomas Lewinsohn e Paulo Prado condensam, nesta obra, dados impressionantes sobre a nossa biodiversidade, lançando olhares preocupantes sobre a velocidade de desaparecimento de espécies em nosso território.


A pergunta acerca de quantas espécies há no Brasil sempre permeia as pesquisas de quem se atém a estudar a biodiversidade nacional, seja nos níveis zoológico, botânico e microbiológico. Assim, conhecer o estado atual das pesquisas e revelar dados quantitativos acerca dessas espécies é fundamental para consolidar políticas de preservação do nosso material genético.
Ricamente ilustrado com textos atuais, a obra é complementada por gráficos e tabelas que exemplificam dezenas de informações que se prestam a biólogos, ecologistas, ativistas ecológicos e todos aqueles cujo foco de pesquisa e estudo é a nossa biosfera inserida na "terra abençoada por Deus e bonita por natureza" - ou, simplesmente, Brasil.

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José Lutzenberger foi conhecido nacional e internacionalmente como um dos grandes ícones do ativismo ecológico e ambiental do Brasil. Participou de diversos projetos de preservação e luta pelo patrimônio ambiental brasileiro e dedicou-se a escrever inúmeros artigos e textos de veiculação em diferentes mídias brasileiras e internacionais.


Suas obras revelam, sempre, humor ao tratar de aspectos complexos de nossa (muitas vezes triste) realidade socioeconômica e ambiental. E, mais que humor, também severas críticas ao sistema de poder operante, que invariavelmente é alheio à essa realidade.
Nesta obra, resultante da coletânea de diversos textos escritos por Lutzenberger durante palestras, cursos e outros eventos, ficam evidentes textos que tratam de questões fundamentais para a Ecologia: agrotóxicos, transgênicos, lixo e poluição.

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O pesquisador da Universidade de São Paulo Marcos S. Buckeridge organizou, nesta obra, quatro blocos temáticos que abordam, por diferentes cientistas e especialistas oriundos de diversas instituições de pesquisa, questões pertinentes sobre as mudanças no clima e sua relação com os seres vivos de nosso país.


Os quatro blocos temáticos tratam as influências das mudanças climáticas em nosso país como elementos-chave para o entendimento das alterações que se processam nos mais diversificados ecossistemas. Assim, podemos verificar pesquisas que comprovam alterações drásticas nas comunidades epifíticas de diversas formações vegetais brasileiras em função das mudanças climáticas.
Apesar de não haver nenhum viés pessimista nos textos dos autores selecionados para a coletânea, fica evidente, nas entrelinhas, a necessidade premente de ações práticas para preservar nossos recursos e minimizar os impactos danosos das alterações climáticas sobre nossa fauna, flora e microbiota.

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"Tudo o que você precisa saber para utilizar melhor os alimentos e os recursos naturais, consumir de forma consciente, reaproveitar o lixo e os resíduos e economizar tempo e dinheiro". Esta é a apresentação do livro encontrada logo na capa.


De forma hilária e bastante jocosa, o livro apresenta situações-problema que colocam em xeque muitos pensamentos errôneos cristalizados pelo conhecimento comum e que são, na verdade, totalmente antiecológicos e que devem ser combatidos em uma sociedade que destroi cada vez mais sua própria casa: a Terra.
Sabe-se que o progresso e o capitalismo desenfreado trazem consequências danosas para a natureza e totalmente funestas para nós, criadores desse processo autodestrutivo. Temas como sustentabilidade, consumo consciente e reaproveitamento do lixo e dos resíduos são recorrentes neste livro, que pode servir para estudo e prática de pessoas interessadas em Educação Ambiental e Ecologia.

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Lícia Andrade, Geraldo Soares e Virgínia Pinto apresentam rico material teórico e prático para a discussão de temas relacionados à ecologia e à educação ambiental. No subtítulo da obra, "Uma proposta de mudanças", ficam claros os objetivos dos autores em propor alternativas a diversas problemáticas apresentadas nos capítulos do livro.


Tanto para pesquisadores quanto para professores e educadores em geral, as discussões e as propostas apresentadas pelos autores cumprem o papel de fomentar ricas práticas de implementação de ações socioeducativas e socioambientais. Escolas e empresas podem ser locais de aplicação das propostas veiculadas nesta obra.
A organização da obra segue um padrão bastante interessante e didático: aportes teóricos são mesclados a criteriosas sugestões de aplicações práticas: oficinas, cartazes, entrevistas etc.

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O renomado professor e pesquisador Samuel Branco possui em seu currículo diversas obras que tratam do meio ambiente e das relações antrópicas. Neste livro, acessível ao público não especializado em ecologia ou questões ambientais mais detalhadas, o autor apresenta reflexões interessantes sobre nossa ação sobre a natureza.


O título da obra sugere que as problemáticas ambientais devam ser o foco das discussões nos mais variados ambientes: escolas, comunidades de bairro, empresas, instituições de pesquisa, centros religiosos etc. Aliado a outros autores que defendem a constante discussão de aspectos ambientais, Samuel também propõe a 'formação continuada' do cidadão a respeito de sua atuação na sociedade - a qual deve ser consciente das consequências ambientais e dos resultados indesejáveis da falta de planejamento ambiental.
Para quem pretende formar um grupo de discussão acerca das questões ambientais, ou para quem quer simplesmente pensar sobre tais assuntos, este livro certamente será uma leitura prazerosa e reflexiva.

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Esta obra, consagrada pelo público especializado como sendo um dos grandes referenciais da área no Brasil, traz, em sua quinta edição reformulada, atualizada e ampliada, acréscimos importantes para a literatura do direito ambiental: saneamento básico, desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais, o bioma Mata Atlântica e a gestão de Florestas Públicas.


Édis Milaré é conhecido especialista do direito ambiental e já atuou em diversos programas governamentais. Em suas mais de 1.200 páginas, esta obra traz verdadeiros compêndios sobre o direito do ambiente, entre eles o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a Lei de Crimes Ambientais, a Política Nacional do Meio Ambiente e a Ética Ambiental.
Certamente, esta grande obra de Milaré servirá como referencial seguro para aqueles que pretendem aprofundar seus conhecimentos legais sobre questões que envolvam biomas, água, solo e demais elementos naturais.

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A National Geographic é uma das mais conceituadas instituições internacionais quando o assunto é fotografia e cobertura jornalística da natureza e da ciência. Nesta obra de mais de mil páginas, fotografias incríveis, gráficos e ilustrações formam uma obra para consulta de simples manuseio e com informações detalhadas sobre a mitologia do mundo.


As diversas cosmologias e cosmogonias, além dos inúmeros panteões de deuses, divindades, heróis e outros personagens míticos e mitológicos estão presentes neste guia, de excepcional qualidade gráfica.
Com o guia visual da mitologia no mundo em mãos, o leitor poderá fazer seus estudos comparativos e vislumbrar a imensa gama de explicações que o ser humano tenta dar, há milênios, para muitos dos mistérios que rondam sua existência e o planeta Terra.

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Apresentar Umberto Eco seria algo extremamente complexo. O autor, consagrado há mais de vinte anos pelo seu famoso "O nome da Rosa" (posteriormente adaptado para o cinema), possui extensa bibliografia. Esta obra é um ensaio do autor sobre livros, bibliotecas e histórias de pessoas que se apaixonaram (e se apaixonam) pela informação impressa: os bibliófilos.


Nesta obra não encontramos os mistérios históricos de "O Nome da Rosa" e tampouco as divagações filosóficos de "O pêndulo de Foucault". Eco traz, nesta obra, um passeio histórico por livros raros, pela tecnologia por trás da confecção de livros, pergaminhos e fólios.
Para os amantes de livros e bibliófilos em geral, esta é uma obra de referência obrigatória. Além de ser de fácil leitura, possui rica documentação histórica, dicas de livros raros e fatos, no mínimo, hilários sobre os livros e suas sagas pela humanidade.
Por estas e outras razões, a leitura deste livro de Umberto Eco é imperdível.

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O título da obra parece remeter o leitor a uma obra teológica. Na verdade, Michael Shermer propõe reflexões profundadas, calcadas em análises de dados científicos atuais e respeitados, sobre uma miríade de assuntos que assolam o pensamento ocidental atual, destacando-se o criacionismo, a evolução, a negação do holocausto e outras falácias colocadas para a sociedade por pessoas inescrupulosas que tendenciam e pseudocontextualizam a história.


Para biólogos, cientistas, filósofos, educadores e pesquisadores em geral, esta obra é de leitura obrigatória. História e pseudo-história, ciência e pseudociência e metafísica são assuntos tratados por Shermer com excelência.
Vale a pena conferir o conteúdo do livro por conta de sua rica documentação e referenciação bibliográfica, pensamento lógico e raciocínio extremamente aguçado, além de uma rica linguagem sarcástica e, ao mesmo tempo, verdadeira e sagaz.
O prefácio da obra de Shermer é assinado pelo famoso cientista e pensador Stephen Jay Gould.

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"Personagens históricos em uma delirante trama. Trinta anos após 'O nome da Rosa', Umberto Eco nos envolve, mais uma vez, em uma narrativa vertiginosa, na qual se desenrola uma história de complôs, enganos, falsificações e assassinatos, em que encontramos o médico Sigmund Freud [...], o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos 'Protocolos dos sábios de Sião'. Curiosamente, a única figura de fato inventada neste romance é o protagonista Simone Simonini, embora, como diz o autor, basta falar de algo para esse algo passar a existir".


A trama do livro realmente é surpreendente, há excertos de diários, narrativas que mesclam intensa poética com sarcasmo imbatível.
Esta trama extremamente inteligente, comovente (e envolvente!) de Umberto Eco vem à tona quase trinta anos após seu sucesso com 'O nome da Rosa'. O estilo de Eco é inconfundível, mesclando diversos elementos típicos do imaginário e das verdadeiras histórias baseadas em fatos, observações e conclusões traçadas com esmero.

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Esta obra é referencial para todos os que buscam bases gerais sobre as teorias da psicologia. Os organizadores da obra são pesquisadores destacados em seus campos de especialização, oferecendo ao leitor ricas abordagens.


A psicologia é uma das áreas das ciências humanas com interfaces muito grandes com as ciências naturais e, mais intimamente, com a medicina e a psiquiatria. Para educadores, a psicologia desempenha papel crucial ao comentar importantes teorias sobre ensino e aprendizagem, motivação, interesse e desempenho.
O livro é ricamente ilustrado com textos, análises de pensamentos de autores variados, boxes com informações contextualizadas e atualizadas, além de sínteses conceituais, atividades etc.
Como o próprio título indica, a obra oferece ao leitor uma introdução à psicologia.

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Esta coletânea organizada pelos pesquisadores e professores Paulo Teixeira e Julio Cesar Razera traz artigos e ensaios muito interessantes sobre o ensino de ciências.


O subtítulo da obra, 'pesquisas e pontos em discussão', aponta o objetivo geral das leituras propostas: oferecer ao leitor reflexões aprofundadas, resultados de pesquisas nas mais diversas áreas do ensino de ciências, para que sejam contempladas novas abordagens nesta área, ainda incipiente no Brasil e carente de novas abordagens.
Livros didáticos, ensino de conceitos em Biologia, formação docente e políticas públicas educacionais são alguns dos temas abordados nos artigos e ensaios.

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Gavin Menzies aborda com muita propriedade um tema controverso que tem recebido a atenção de historiadores e pesquisadores da influência chinesa sobre as civilizações ocidentais: além de ter morado na China, ele estudou a cultura, a política e a história chinesas por muitos anos, coletando informações em fontes primárias e comparando uma infinidade de textos acadêmicos e históricos comprovadamente autênticos.


Depois do sucesso de sua obra '1431', Menzies traz para o leitor uma emocionante viagem pelo tempo e pelo mundo. Armas, equipamentos agrícolas, navios e outras invenções chinesas são analisadas sob a perspectiva de sua originalidade e ancestralidade em relação a muitas invenções europeias erroneamente atribuídas a famosos como Leonardo da Vinci.
Para quem gosta de história, geografia, cultura, artes, sociologia e antropologia, esta obra é um prato cheio de novidades.

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O famoso professor da Universidade de São Paulo e pesquisador de questões ambientais Samuel M. Branco oferece um livro de leitura fácil, porém com o devido aprofundamento de quem tem vivência em pesquisa e materiais didáticos.


'Meio ambiente & Biologia' é parte de uma coleção da editora Senac de São Paulo em que são contempladas questões ambientais contextualizadas à luz de diversas áreas do conhecimento, como o caso da biologia nesta publicação.
Os principais temas abordados pelo autor são as ciências ambientais, os ecossistemas e as questões centrais da Biologia que têm relação direta com o meio ambiente (ecologia, biodiversidade, extinção etc.). Este livro pode ser utilizado por leitores leigos que querem conhecer mais a fundo a relação da biologia com o meio ambiente e também por aqueles que já militam nesta área e pretendem refletir sobre questões contemporâneas.

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Sam Kean presenteia o leitor com algo profundamente inteligente, articulado, hilário e atual: a história da ciência contada a partir dos elementos químicos da tabela periódica. Poucas obras científicas atingem o título de 'bestseller': esta de Kean é uma delas.


Sem exageros, a abordagem do autor sobre a história da humanidade, da ciência e da tecnologia a partir dos elementos químicos é tremendamente criativa e pungente. Para quem é fluente em inglês ou tem poucas dificuldades com a língua, a leitura é irresistível e parece que não conseguimos parar de ler. Cada subitem do livro nos leva a novas descobertas, tornando a leitura atrativa e portadora daquela sensação de "quero mais", tão peculiar às obras bem escritas.
Químicos, biólogos, físicos, matemáticos, cientistas, professores... todos são contemplados pela leitura deste 'bestseller' de Sam Kean. Leitura imperdível!

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Não é de hoje que se sabe da qualidade dos escritos deste autor. Dawkins é um dos grandes (e polêmicos!) pensadores dos séculos XX e XXI. Suas obras refletem sua sagacidade em apontar temas da Biologia que perturbam, instigam e deleitam.


Nesta publicação, Dawkins discorre maravilhosamente sobre as evidências da evolução, discutindo historicamente ideias evolucionistas e ilustrando ricamente suas suposições e pensamentos com fotografias do mundo inteiro sobre o tema, que atualmente é um dos pontos nevrálgicos da Biologia.
A leitura desta obra de Richard Dawkins é surpreendente e totalmente motivadora. Para os que estudam Biologia e áreas afins, creio ser uma leitura 'obrigatória', útil para a discussão de evolução, biodiversidade, genética e aparecimento e extinção de espécies. Confira!

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Muitas são as histórias sobre este viajante europeu, que aparentemente chegou à "conchinchina" e partes então desconhecidas do Ocidente, como China e Mongólia. Historiadores têm revisitado as fontes primárias sobre estas histórias, e há, ainda, muitas lacunas sobre a veracidade de muitos fatos atribuídos a Marco Polo.


O 'Livro das Maravilhas' do navegador e explorador traz uma série de relatos sobre suas controversas (e supostas) viagens transcontinentais, tais como aquelas em que travou contato com os chineses.
O livro deve ser lido sempre com olhar crítico, mas vale a pena conhecer um pouco dessa parte da história que nos remete a mais de oito séculos atrás e nos fazer pensar como deveria ser interessante (embora perigosa) a vida desses viajantes e exploradores que tentaram 'conhecer o mundo'.

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Esta é uma obra que poderíamos dizer 'essencial' em qualquer estante. Keith Thomas transforma o que poderia ser uma longa e tediosa narrativa sobre as ações antrópicas no meio circundante em uma leitura espetacular, cativante e, principalmente, atual e crítica.


O período de tempo abordado pelo autor na obra (aproximadamente três séculos) é relativamente longo, mas ele traça com maestria amarrações temporais dignas de um historiador de renome.
Para os que desejarem refletir sobre como nós, seres humanos, temos dominado a natureza e, infelizmente, a destruído em ritmo assustador, vale a pena a leitura deste clássico de Keith Thomas.

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Neste livro de Luciano M. Esteves, "[...] a convergência de duas importantes áreas do conhecimento propicia uma interação de fundamental interesse para os leitores [...] o autor destaca a profunda relação de interdependência entre as plantas e o meio ambiente. Mais do que isso, mostra como a botânica contribui para a compreensão e a manutenção do meio ambiente, enfatizando seu papel preponderante para entender os impactos ambientais negativos, como o desmatamento e as alterações climáticas".


"O livro também aponta as soluções para a recuperação ambiental que vêm sendo pensadas no sentido de mitigar esses impactos negativos e enfatiza o papel transformador da educação ambiental para o desenvolvimento de uma consciência crítica capaz de dar conta dos desafios que surgem todos os dias".
Juntamente ao outro livro desta coleção da Editora Senac ('Meio ambiente e biologia', de Samuel M. Branco), esta obra traz informações contextualizadas e atuais sobre o estado-da-arte da botânica e suas inúmeras interfaces com o meio ambiente.

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"Os 100 Maiores Cientistas da História é, além de um livro singular, obra de referência para o leitor comum que terá o prazer de folheá-la. Tão informativo e provocador quanto os demais títulos da Coleção 100, o livre tende a gerar discussão e debate, independentemente de ser uma importante ferramenta para a compreensão do mundo científico de nosso tempo e para tornar a ciência acessível a um grande público".


A obra traz uma coletânea de físicos, químicos, biólogos, psicólogos, antropólogos e outros estudiosos dos mais diversos campos das Ciências. Entre os cem selecionados estão Newton, Kepler, Bernard, Virchow, Vesalius, Gauss, Mayr e, fechando a obra, Arquimedes.
Ao final, o autor inclui um capítulo intitulado 'Omissões imperdoáveis, menções honrosas e participações' em que aponta razões para excluir da lista do livro cientistas de peso como Boyle, Haldane, Lewontin, Monod e Banting.

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